História do Óleo Vegetal de Açaí
O termo “açaí” é oriundo do Tupi yasa’i, “fruta que chora” “Terra”, numa alusão ao suco desprendido pelo seu fruto.
Origem popular: De acordo com o folclore brasileiro, existia uma tribo indígena muito numerosa na Amazônia. Como os alimentos estavam escassos, era difícil conseguir comida para toda tribo, então, o cacique Itaki tomou uma decisão muito cruel; resolveu que a partir daquele dia, todas as crianças recém-nascidas seriam sacrificadas para evitar o aumento populacional daquela tribo. Até que um dia a filha do cacique, chamada Iaçá, deu a luz uma menina que também teve de ser sacrificada. Iaçá ficou desesperada, chorava todas as noites de saudades, ficou vários dias enclausurada em sua oca e pediu a Tupã que mostrasse ao seu pai outra maneira de ajudar seu povo, certa noite de lua, Iaçá ouviu um choro de criança, aproximou-se da porta de sua oca e viu sua filhinha sorridente ao pé de uma grande palmeira, lançou-se em direção a filha, abraçando-a, porém misteriosamente, sua filha desapareceu. Iaçá inconsolável morreu de tanto chorar. No dia seguinte, seu corpo foi encontrado ao tronco da palmeira, seu rosto trazia ainda um sorriso de felicidade, seus olhos estavam em direção ao alto da palmeira, que se encontrava carregada de frutinhos escuros. Itaki, então, mandou que apanhassem os frutos, obtendo um vinho avermelhado que batizou de “Açaí” (“Iaçá” invertido) em homenagem a sua filha; alimentou seu povo e, a partir deste dia, suspendeu a ordem da sacrificar as crianças.
Açaí é nativo da várzea da região amazônica, especificamente dos seguintes países: Venezuela, Colômbia, Equador, Guianas e Brasil (Estados Amazonas, Amapá, Pará, Maranhão, Rondônia, Acre e Tocantins), assim como de Trinidad e Tobago.
O açaí é um alimento muito importante na dieta do Norte do Brasil, onde seu consumo remonta aos tempos pré-colombianos. Seu “boom” comercial no mercado nacional foi durante os anos 1980 e 1990. Além do uso de seus frutos como alimento ou bebida, os açaizeiros têm outros usos comerciais, as folhas podem ser feitos chapéus, esteiras, cestos, vassouras de palha e telhado para casas, a madeira do tronco, resistente a pragas, para construção civil; o palmito é amplamente explorado como iguaria; sementes limpas são usadas como artesanato.
A transformação do açaí de alimento regional e rural para um de projeção nacional e internacional começa nos anos 1990 com a demanda por alimentos mais saudáveis.