A Deusa dentro de nós
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Descobrindo a Deusa Interior
Em um mundo que frequentemente valoriza o que é externo e superficial, honrar a Deusa dentro de nós representa uma jornada profunda de auto-cura e redescobrimento.
O Poder da Auto-Honra
Quando reconhecemos e honramos a Deusa, surgem em nós sentimentos de auto-respeito e auto-amor, criando uma cura que permeia cada camada do nosso ser: físico, emocional, mental, ambiental e espiritual. Essa cura não apenas nos beneficia, mas também honra o universo ao nosso redor e o que reside dentro de nós.
Transformando o Passado, Presente e Futuro
Este discernimento nos permite honrar e curar não apenas nosso passado, mas também nosso presente e futuro. Cada batida das nossas intenções pode reverberar pela realidade e transformar o mundo à nossa volta – e isso começa em nosso interior.
“O mundo será salvo pela mulher ocidental”, disse Sua Santidade o Dalai Lama, jurando apoiar os valores femininos que nossa sociedade tanto precisa.
Reconhecer essa veracidade nos permite reconectar com a compaixão que é o núcleo de todos os ensinamentos que podem nos salvar – a nós mesmos e ao mundo.
Feminilidade como Fonte de Poder
Honrar o Feminino Divino não significa que os homens devem sentir-se ameaçados. Não importa o gênero, essa celebração é uma oportunidade de valorizar a abundância do universo, nossa singularidade e ajudarmos a nos redescobrir.
Os Caminhos da Deusa
ADeusa se manifesta ao redor de nós através da compaixão, intuição, criatividade e sensualidade. Podemos canalizar essa energia feminina para celebrar todos os aspectos do nosso ser e identificar as áreas em nossas vidas onde precisamos de cura.
O verdadeiro teste está em acordar para essa energia que reside dentro de todos nós, seja homem ou mulher, e em reconhecer a divindade que nos conecta. A dança de Shiva e Shakti nos lembra que somos completos e inteiros apenas quando alinhamos ambos os lados de nosso ser.
A Complicada Dança do Ego e da Compaixão
Viver com compaixão nos liberta das amarras do ego, que nos separa e nos leva a dividir o mundo entre ‘nós’ e ‘eles’. Essa divisão gera competição, enquanto a compaixão nos ensina a reconhecer a unidade que nos une.
“Por muito tempo, como espécie, estivemos nas garras de um modelo patriarcal dominador”, diz Amoda Maa Jeevan, sublinhando a necessidade de equilíbrio entre os gêneros.
Visão do Feminino Divino
O Feminino Divino enxerga o sagrado em todas as coisas e é comprometido em proteger essa sacralidade, entendendo que tudo o que existe é uma expressão do divino. Essa é a frequência da unidade que nos ensina a coexistir harmonicamente entre o espiritual e o material — uma premissa que nos instiga a olhar para o nosso papel no mundo, no todo.
A Intuição como Guia
Como seres humanos, somos os únicos com o poder da intuição. No entanto, frequentemente deixamos isso de lado, perdendo a capacidade de mudar e crescer plenamente. Nossa intuição é um guia, e se tivermos tempo de escuta-la, seremos surpreendidos com o poder de cura que ela pode nos trazer.
Movimento e Corpo
Passar muito tempo preso na mente nos afasta das mensagens que o corpo nos transmite. Ouvir a nossa intuição requer um retorno à confiança, à conexão com nosso corpo e ao reconhecimento do nosso poder de cura.
A prática de yoga é uma ferramenta poderosa nessa jornada, permitindo que tanto homens quanto mulheres celebrem sua intuição, abracem a compaixão e compreendam-se totalmente. O Yoga Journal é uma excelente fonte para explorar práticas e promover um vínculo mais forte consigo mesmo.
Desconstruindo Tabus
No entanto, é importante notar que, embora o yoga tenha sido historicamente associado a homens, muitas mulheres têm se destacado e contribuído para a prática. Durante muito tempo, o acesso à prática foi limitado para mulheres, sendo muitas vezes considerada perigosa.
Felizmente, figuras como Yogi Bhajan desafiavam essas crenças, desenvolvendo práticas e ensinamentos específicos para mulheres e promovendo acampamentos de empoderamento e união.
Dança como Manifestação de Shakti
O retorno à fonte, a descoberta da Shakti, é essencial. Na Índia, a vida se desenrola e é criada por meio da dança de Shiva e Shakti, onde uma expressa a energia e a outra é a consciência.
Shakti é a energia pura em movimento, a centelha que nos alimenta. Libertar essa energia através do movimento — seja dançando, praticando yoga ou simplesmente caminhando — nos convida a dialogar não apenas com nosso corpo, mas também com nossa alma.
Nossa essência brilha quando nos permitimos ser guiados pela dança do nosso coração.
Reconhecimento e Criação
Quando permanecemos em contato com nosso ser, ouvimos as vozes que vêm do nosso passado, permitindo-nos soltar emoções presas e dores guardadas.
O verdadeiro poder de uma mulher está em sua habilidade de gerar novas consciências e ser uma fonte de criação, seja por meio de filhos conscientes, obras de arte, ou até mesmo negócios que agreguem valor à vida dos outros.
Seja o Canal da Mudança
A espiritualidade feminina não se limita à introspecção. Ao vivermos em conexão com a nossa Deusa interior, realizamos ações que ecoam suas intenções no mundo. Cultive a sua energia feminina e conecte-se a ela através de práticas de autoconhecimento e autocuidado.
Explore produtos como Óleos Essenciais para harmonizar suas emoções e a sua energia, e Livros sobre Desenvolvimento Pessoal que inspiram e guiam sua jornada.
Recorde-se que somos criadoras em todas as áreas de nossas vidas, e cada passo dado em direção ao empoderamento individual reflete luz no coletivo.
Conclusão
Honrar a Deusa dentro de nós não é um ato individual; é um esforço coletivo que transcende gerações. O equilíbrio entre o sagrado feminino e masculino é necessário para que possamos caminhar juntos em harmonia, celebrando a vida e todos os seus mistérios.
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