História Do Óleo Vegetal De Copaíba
A primeira citação sobre o óleo de copaíba talvez tenha sido feita numa carta de Petrus Martius ao Papa Leão X publicada em 1534, em Estrasburgo. Naquela carta, faz-se referência ao “Copei” como uma droga indígena.
Posteriormente, foi descrita por Lineu em 1762, esta foi, provavelmente, a principal espécie de copaíba cujos óleos foram comercializados através do Caribe nos primeiros tempos de colonização da América, nos séculos XVI e XVII, por ser a de maior freqüência na Amazônia setentrional, no extremo norte do Brasil, em Roraima, da Venezuela às Antilhas, sendo chamada pelos indígenas de Copaíba Maracaibo. Atualmente, os óleos de copaíba obtidos desta espécie ainda são comercializados na região, especialmente na cidade de Boa Vista.
A disseminação de C. officinalis depende diretamente dos agentes dispersores das sementes, em geral, tucanos, que são atraídos provavelmente pelo seu arilo amarelo, mas também pelo odor de cumarina exalado das sementes.
O óleo de copaíba era bastante utilizado entre os índios brasileiros quando os protugueses chegaram ao Brasil. Tudo indica que o uso deste óleo veio da observação do comportamento de certos animais que, quando feridos, esfregavam-se nos troncos das copaibeiras. Os índios o utilizavam principalmente como cicatrizante e no umbigo de recém-nascidos para evitar o mal-dos-setes-dias. Os guerreiros quando voltavam de suas lutas untavam o corpo com o óleo de copaíba e se deitavam sobre esteiras suspensas e aquecidas para curar eventuais ferimentos.
A árvore, também chamada de Pau de óleo, é facilmente encontrada na mata devido ao forte aroma de sua casca. Chamada de copaíva ou copahu pelos indígenas (do tupi: Kupa’iwa e Kupa’u, respectivamente).