História do óleo vegetal de Jojoba
No ano de 1763 se pode conhecer através de um sarcedote jesuíta, Padre Junipero Serra, a utilização da jojoba pelos nativos americanos, que habitavam o deserto do Arizona, estes a utilizavam na forma de ungüento para diversas infecções da pele, cuidado com os cabelos, como alimento, etc.
Posteriormente, outros missionários católicos, como o Padre Eusébio Kino, descreviam os frutos da jojoba como fundamental para alimentação e medicinas indígenas. A denominação de Simmondsia se deve a descrição efetuada pelo botânico T. Simmonds falecido em 1805.
A jojoba tem crescido selvagem nos desertos do Sudoeste dos Estados Unidos por centenas de anos sem ter sido notada pela maior parte do mundo. Apenas as tribos nativas estavam interessadas em colher o grão e usar seu precioso óleo no tratamento dos cabelos e disfunções da pele. Era prática comum usa-lo também no tratamento de ferimentos. Devido a sua tolerância a temperaturas extremamente elevadas, ele era um óleo ideal para cozinha. Outras utilidades eram extraídas de seu grão, que era moído para preparar uma bebida similar ao café e prover farinha para fazer o pão.
Hoje os cientistas têm pesquisado as aparentemente ilimitadas possibilidades desta fonte natural. Sua versatilidade está refletida na produção de uma vasta linha de produtos: cosméticos, velas, lubrificantes, pneus e diminuidores do apetite. Continuam as pesquisas sobre sua aplicação para fins farmacêuticos.
Desde que os grãos da jojoba provêm, em sua quase totalidade, de áreas agrestes e são colhidos à mão, o seu custo torna-se elevado. Apenas a indústria de cosméticos está decidida a pagar tal preço por este ingrediente extremamente puro e de alta qualidade. Sendo não tóxico, não irritante e quimicamente estável, o Óleo de jojoba vale o seu preço.
A semelhança do óleo de Jojoba com o óleo de Cachalote (baleia) é uma das surpresas mais agradáveis da natureza. Não há outro óleo no reino animal como o óleo de Cachalote, e por essa razão, ele tem sido usado por dezenas de anos pela industria cosmética. Porém, há um outro óleo equivalente, encontrado no reino vegetal – o óleo de Jojoba; os dói são praticamente idênticos, quimicamente falando. De fato, o óleo de Jojoba tem se mostrado até superior em diversos aspectos. A esperança é que o uso do óleo de Jojoba possa, em alguns anos, eliminar o uso do óleo de Cachalote, evitando assim sua matança e ajudando na preservação da espécie.
Lavijero, um antigo explorador espanhol, relatou sobre o uso da Jojoba por volta de 1789, afirmando que era utilizado para vários fins medicinais e para cozinhar.
O Dr. T. K. Miwa, do laboratório de pesquisas regionais do Nordeste e do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, relatou, em 1977, que o óleo de Jojba era quimicamente mais puro que a maioria dos produtos naturais. Rita Sandres, jornalista, fez menção as pesquisas de vários escritores que discorrem sobre as propriedades da Jojoba, na restauração capilar (Sanders, 1930; Escobar, 1935; Marinez, 1959; Warth, 1956; Balls, 1962).
O uso da Jojoba no tratamento de várias disfunções é claramente instituído entre várias tribos, incluindo os Yaquis, Papagos, Apaches, Pimas, Seris, Kilawas, Coras e Yavapais. Os jornais particulares de T. D. Thurmon, enquanto lidando principaqlmente com as lendas sobre a planta Aloe Vera, prova o uso da Jojoba entre os Astecas e os Maias. Suas notas indicam o uso de Jojoba como óleo cerimonial.