O nome deriva do vocábulo latino “clarus” = “claridade”, que significa claro, talvez por já ter sido usada para limpar a mucosidade dos olhos com suas sementes. Desenvolvida originalmente no sul da Europa, também era muito cultivada nos vinhedos alemães. Quando foi levada para Europa, em 1562, era, às vezes, usada como substituta do lúpulo na fermentação da cerveja – com um efeito mais inebriante, sem dúvida! Na Idade Média, era conhecida como Oculus Christi, que significa o olho de Cristo. Hoje, é usada, em geral, como um ingrediente em perfumes.
O nome “sálvia” deriva da palavra latina “boa saúde”. Na Alemanha, a erva era usada, com flores de sabugueiro, como aditivo em vinhos baratos, para que eles tivessem o gosto do moscatel – contudo, o uso do óleo essencial com álcool é desaconselhado, já que parece ressaltar o efeito do álcool – causando náuseas, ressaca e até pesadelos. Robert Tisserand acredita que a Esclareia causa euforia, embotando o cérebro e provocando efeitos parecidos com os da Cannabis. Na Jamaica, a planta era misturada com coco para diminuir a dor em casos de picadas de escorpião.
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